Essencialmente autodidata, a sua precocidade levou-o a dedicar-se desde muito jovem ao desenho de humor.
Em 1957 realiza um grupo de abstrações geométricas, a preto e branco, que expõe, nesse mesmo ano, na I Exposição Gulbenkian e que abrem caminho para a obra mais importante da sua última fase, o painel em pedra gravada intitulado Começar, 1968-69, para o átrio do edifício-sede da Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa.
Neste grande «muro», "Almada reúne, nas quatro zonas solidárias da sua composição:
a) um esquema gráfico da «relação 9/10» com o pentagrama inscrito na circunferência e um jogo de retângulos em que o «número de ouro» se representa;
b) a «Figura Superflua Exerrore» de Leonardo da Vinci, a circunferência dividida por estrela de dezasseis pontas, ou por metade dela em razão do corte a que a parede força a composição;
c) as tábuas de Pitágoras, centro ao mesmo tempo exato e emblemático de toda a composição gravada;
d) o desenvolvimento de uma rede complexa de traçados que culmina na determinação do «ponto de Bahutte», ponto «colocado no círculo e encontrado no quadrado e no triângulo», que já fora motivo de um dos quadros da série exposta em 1957".
Fonte: Wikipédia
Mais na NET:
Começar, o painel de Almada Negreiros
"Porta da harmonia" (Museu Calouste Gulbenkian)
"O Ponto de Bauhütte" (Museu Calouste Gulbenkian)
"Quadrante I" (Museu Calouste Gulbenkian)
"Relação 9/10" (Museu Calouste Gulbenkian))
Revistaharte. (pdf)
Modernismo
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